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11 de mar. de 2021

Utilizando ALIAS

    Já vimos como fazer uma consulta básica utilizando SQL no neste tópico, agora vamos aprofundar o conhecimento.

    Muitas vezes temos nomes de colunas que não são muito amigáveis para exibição. Por exemplo, podemos ter o nome de uma coluna em outro idioma do qual queremos exibir os resultados da consulta, nesse caso, podemos criar uma solução com a utilização de um alias. Um alias basicamente é um apelido para a coluna, que é válido para a exibição dos resultados da consulta em questão.

    Exemplo prático, utilizando a tabela EMPLOYEES do schema HR, precisamos retornar apenas 5 colunas, para isso basta escrever o nome das colunas que queremos exibir separadas por virgula ( , ).


O resultado é exibido com o nome das colunas em letra maiúsculas.

Para utilizar um alias podemos simplesmente incluir a palavra que queremos exibir após o nome da coluna e antes da virgula (,). Contudo, existem algumas regras.

Se for um nome composto ou que possua caracteres especiais devemos colocar entre aspas duplas ( " )

Se for necessário manter a formatação de maiúsculas e minúsculas também devemos utilizar as aspas duplas, caso o alias seja colocado sem aspas duplas, será sempre exibido em letras maiúsculas.



No exemplo acima, podemos ver vários exemplos de alias em uso. A sintaxe básica é:

coluna AS "alias"

A palavra reservada AS pode ser omitida, bem como as aspas duplas em alguns casos.

Os alias não podem ser utilizados na cláusula WHERE, porem, podemos utilizá-los na cláusula ORDER BY.


Ao tentar utilizar um alias no WHERE temos como retorno o erro: ORA-00904.

Abaixo exemplo utilizando o alias na ordenação.


Por que podemos utilizar um alias na ordenação mas não na filtragem?

    Isso ocorre pela maneira como o Oracle executa a consulta. Primeiro é realizada a busca na tabela pelas condições de filtragem, ou seja, os dados que estão na cláusula WHERE, após isso os dados são preparados para exibição, nesse ponto entra o alias para a coluna, e por fim a ordenação dos dados e nesse ponto o alias já existe para a coluna.




1 de mar. de 2021

Instalação do Oracle Database

    Após a criação de uma máquina virtual (VM) e instalar um sistema operacional (Oracle Linux 8) nesta VM, o próximo passo para finalizar um ambiente de estudos é a instalação do SGBD (DBMS) nesta máquina.

    Atualmente o Oracle Database está em sua versão 19c. As versões anteriores são  18c, 12c, 11g, pra ficar apenas nas mais recentes. Podemos notar que a partir da versão 18c houve uma mudança na nomenclatura, com o g dando lugar ao c, isso basicamente indica a mudança da estrutura da aplicação que saiu da versão grid para a versão cloud. As versões grid surgirão na versão 10 do Oracle e traziam a ideia da computação com facilidade para escalabilidades vertical e horizontal, enquanto as versões atuais de cloud indicam que estão de acordo com as novas tendências da computação em nuvem.

    Para iniciar a instalação devemos definir algumas configurações. No arquivo '/etc/hosts' vamos editar colocando o IP e nome completo da máquina.




Logo em seguida, definir o nome da máquina editando o arquivo '/etc/hostname'



    Após as devidas configurações, partimos para a pre instalação do Oracle Database. Podemos executar o comando abaixo, que faz o download de pacotes necessários para o banco de dados.

        # yum install oracle-database-preinstall-19c



Após esse passo é necessário algumas configurações adicionais.

1 - Definir uma senha para o usuário oracle.

    # passwd oracle

    Após esse comando será solicitado para digitar a senha que será definida para o usuário.

2 - Alterar o sistema operacional para o modo permissivo.

    Editar o arquivo '/etc/selinux/config' deixando o parâmetro SELINUX conforme exemplo abaixo.

    SELINUX=permissive

    Após a edição do arquivo, temos 2 opções para o novo argumento do parâmetro ter efeito, podemos reiniciar a máquina ou executar como root o comando abaixo.

    # setenforce Permissive

    Voltando para as configurações adicionais, desligamos o firewall, pois geralmente as empresas tem um sistema de firewall externo não necessitando que o mesmo seja configurado no sistema operacional do banco de dados.

    # systemctl stop firewalld

    # systemctl disable firewalld

    Após desabilitar o firewall devemos efetuar a criação das pastas que serão utilizadas pelo Oracle Database.

    #mkdir -p /u01/app/oracle/product/19.0.0/dbhome_1

    #mkdir -p /u02/oradata

Após criar as pastas é necessário dar as devidas permissões para as mesmas.

    #chown -R oracle:oinstall /u01 /u02

    #chmod -R 775 /u01 /u02

    Agora é necessário descompactar o pacote do instalador na pasta onde será instalado o banco de dados, mas antes disso, devemos sair do usuário root e fazer login usando o usuário oracle, para isso é necessário acessar o diretório "cd /u01/app/oracle/product/19.0.0/dbhome_1/" e em seguida executar o comando para descompactar.

    $unzip -oq /home/oracle/LINUX.X64_193000_db_home.zip 

    Assim que o arquivo da instalação estiver descompactado, enfim pode ser iniciada a instalação, para isso é necessário executar o instalador.

    $ ./runInstaller

















    Após finalizar a instalação, no servidor precisamos subir o banco de dados. Para isso devemos ir até a pasta '$ORACLE_HOME/bin' exportas as variáveis do ambiente oracle com o comando abaixo.

    $ . oraenv

    Após validar o listener do banco, com o comando abaixo.

$ lsnrctl status


Caso o listener não esteja ativo, subir com o comando abaixo:

$lsnrctl start


Após o banco estar operativo, podemos conectar com sucesso!




Agora que o banco de dados já está operante, basta criar uma conexão na aplicação SQL Developer e passar a utilizar o banco de dados.



11 de fev. de 2021

Instalando Oracle Linux na VM

    Após ter a VM criada e configurada o passo seguinte é realizar a instalação do sistema operacional Oracle Linux.

    A versão atual do Oracle Linux é a 8.3. O download do SO pode ser feito gratuitamente através do site da Oracle, disponível neste link. Também é possível baixar imagens prontas para VM já com o SO instalado através deste link.

    Após realizar o download da imagem do SO Oracle Linux, é necessário colocar essa .ISO para rodar no drive virtual da VM. Para isso basta clicar no ícone 'Configurações' da VM, ir na opção 'Armazenamento', selecionar a opção 'Controladora IDE' e no ícone de um CD, clicar para localizar o arquivo .ISO.


O passo seguinte a inclusão da .ISO no drive é colocar a VM para rodar, selecionando a opção 'Iniciar'.


    Em algumas situações, pode aparecer uma janela solicitando para confirmar o caminho da .ISO que será utilizada no boot da VM.

    Assim que a VM fizer o boot e carregar as informações da .ISO, teremos a opção de dar início a instalação.

    Após selecionar a opção de instalação, devemos aguardar pela mesma.


    Em seguida, teremos a interface de instalação pronta para o início da configuração do Oracle Linux.


    O passo seguinte a seleção do idioma é a interface para as demais configurações. Nesse passo podemos definir a senha do usuário root.

    Seguimos com a seleção do disco onde a instalação será realizada e com a ativação da placa de rede da VM.



    Na área de seleção de aplicações, podemos definir a maneira que o SO irá se portar na VM. A escolha padrão irá optar por 'Server with GUI' que é uma instalação de servidor, porém com a possibilidade de acesso visual e não apenas modo texto, em muitas empresas, a opção utilizada é 'Server' e se utiliza ferramenta externa para emular o modo visual na instalação do Oracle Database.


    Com as devidas configurações selecionadas, basta dar início ao processo de instalação e aguardar.


E assim que a instalação for concluída, será necessário reiniciar a VM.



Após reiniciar a VM, temos a tela onde devemos aceitar os termos da licença e criar o usuário.


    E por fim, finalizamos a instalação.



    Assim que finalizar a instalação, a VM irá reiniciar, possibilitando a login com o usuário criado no último passo, e estando a VM pronta para o uso.


    Após esse ponto, devemos partir para a instalação do Oracle Database.

30 de nov. de 2020

Operadores

    Logo que começamos a criar consultas SQL se faz necessário incluir condições para atender nossos objetivos, essas condições são basicamente operações e para tanto temos os operadores, os operadores básicos consistem em comparar colunas ou valores.

Igualdade

"=" sinal de igual é o operador de igualdade, valida se o valor da direita é igual ao da esquerda.

Desigualdade

Para validar se um valor é diferente de outro, temos algumas formas:

"!=" ponto de exclamação seguido pelo sinal de igual;

"^=" acento circunflexo seguido pelo sinal de igual;

"<>" sinais de maior e menor.

Comparação

    Também podemos comparar se um valor é maior ou menor que o outro valor, utilizando individualmente os sinais de maior e menor na comparação.

">" verifica se o valor a esquerda é maior que o valor da direta.

"<" verifica se o valor a esquerda é menor que o valor da direita.

    Da mesma maneira é possível validar se um valor é 'maior ou igual' ou 'menor ou igual' a outro valor, nesses casos devemos utilizar primeiro o sinal de maior(>) ou menor(<) seguido pelo sinal de igual(=).

">=" verifica se o valor a esquerda é maior ou igual ao valor da direita.

"<=" verifica se o valor a esquerda é menor ou igual ao valor da direita.

Exemplos de Operadores de igualdade e desigualdade, quando o resultado é verdadeiro retorna dados, quando o resultado é falso não retorna.

No caso da desigualdade o resultado é verdadeiro quando os dois lados da comparação são diferentes. No exemplo abaixo, mostrando que independente de qual forma de operador está sendo usada o resultado retornado é o mesmo.


Exemplos de expressões com comparação de maior e menor. Seguindo da mesma lógica, quando a comparação é verdadeira, temos o resultado exibido, o que não ocorre quando a comparação é falsa.

Uso dos comparadores de grandeza combinados com igualdade:





Operadores Matemáticos

    É possível realizar operações matemáticas dentro das consultas no banco dados, sendo possível incluí-las nas área do SELECT ou mesmo combinando com alguma coluna na área de filtragem da consulta.

Exemplos utilizando Soma:

Utilizando no retorno da consulta:



Utilizando no campo de filtragem, caso a operação esteja correta retorna dados, caso esteja incorreta não retorna.

    O mesmo pode ser efetuado para as operações de subtração, multiplicação e divisão.




Fontes: